Cemitério

Durante séculos foi prática corrente, como se sabe, fazer os enterramentos dentro das igrejas ou no adro e só a partir de 1844, por decreto do ministro Costa Cabral, se proibiu tal costume, estabelecendo-se os cemitérios paroquiais e municipais.

Em Salgueiro do Campo os mortos eram sepultados na igreja ou no adro consoante os haveres e a posição social. Algumas ossadas foram encontradas no adro da igreja quando da abertura das valas para a canalização das águas.

O cemitério, a 100 metros da Igreja, está ao fundo da povoação. Tinha a princípio a forma quadrangular sendo depois aumentado por duas vezes. O primeiro aumento teve lugar em 1919, na altura da epidemia que se seguiu à 1ª Grande Guerra, por não haver espaço para enterrar os mortos das três povoações da freguesia: Salgueiro, Juncal e Palvarinho. O segundo aumento, em que foi quase para o dobro, teve lugar em 1980. O primeiro cadáver a ser sepultado na parte nova foi em Janeiro de 1981.

Há no cemitério três jazigos e muitas sepulturas privadas e embelezadas, pondo em destaque o culto dos mortos pelos salgueirenses.

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